segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Algumas Fontes de Financiamento para Inovação

Instituições públicas e privadas no Estado de São Paulo podem ter acesso aos recursos financeiros oferecidos por agências voltadas ao fomento da inovação, pesquisa e desenvolvimento de produtos e processos e formação de recursos humanos.


Fapesp

Ligada à Secretaria de Ensino Superior, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - Fapesp é uma das principais agências de fomento à pesquisa científica e tecnológica do país. A Fapesp concede bolsas e auxílios à pesquisa em todas as áreas do conhecimento, além de financiar outras atividades de apoio à investigação, intercâmbio e divulgação da ciência e tecnologia no Estado de São Paulo.

As bolsas e auxílios podem ser concedidos em três linhas de financiamento: as linhas regulares, os programas especiais e as pesquisas em inovação tecnológica. Em 2007, os desembolsos realizados pela Fapesp para essas modalidades totalizaram US$ 284,7 milhões: 71% destinaram-se aos auxílios regulares (linha regular de auxílio à pesquisa e projetos temáticos); 16% dirigiram-se para os programas especiais, como o de apoio a jovens pesquisadores e o de apoio a núcleos de excelência, por exemplo; e 13% foram empregados na linha de pesquisa para inovação tecnológica.


Nossa Caixa Desenvolvimento - Agência de Fomento do Estado de São Paulo

A Nossa Caixa Desenvolvimento - Agência de Fomento do Estado de São Paulo - Afesp tem por objetivo a promoção do desenvolvimento econômico paulista, concebendo e implantando ações de fomento voltadas para pequenas e médias empresas, por meio de financiamento ao capital de giro e ao investimento. Sua atuação destina-se às empresas dos setores industrial, do comércio e dos serviços, oferecendo condições diferenciadas em relação ao mercado de crédito.

Para o financiamento de capital de giro são oferecidas a Linha Especial de Giro - LEG e a Linha Especial Parcelada - LEP. São candidatas a essas linhas de financiamento, empresas com receita bruta média anual entre R$ 240 mil e R$ 100 milhões, que operem, obrigatoriamente, em São Paulo, comprem insumos necessários à sua atividade no Estado e atendam aos pré-requisitos econômico-financeiros exigidos pela Agência. Sob a ótica do financiamento ao investimento, serão oferecidas linhas especiais de crédito para aquisição de máquinas e equipamentos e para projetos de implantação, modernização e expansão da atividade.

Outras importantes ações de estímulo à competitividade das micro e pequenas empresas paulistas são a criação do Fundo de Aval Paulista - FDA, para facilitar o acesso ao crédito e o Programa ME COMPETITIVA. Este programa destina-se exclusivamente a operações de crédito para aquisição de máquinas e equipamentos novos, fabricados pela indústria paulista ou em operações de capital de giro, preferencialmente associadas a investimentos. Credenciam-se a esses programas empresas paulistas cuja receita bruta anual não ultrapasse R$ 2,4 milhões.

Finep

A Financiadora de Estudos e Projetos - Finep, vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT, atua na promoção e no financiamento de ações de ciência, tecnologia e inovação de empresas, universidades, institutos tecnológicos, centros de pesquisa e outras instituições públicas e privadas.

Entre as diversas finalidades de financiamentos e ações da Finep, destacam-se a ampliação do conhecimento e capacitação de recursos humanos do Sistema Nacional de C,T&I, o aumento da qualidade e do valor agregado de produtos e serviços para o mercado nacional e o incremento da competitividade de produtos, processos e serviços para o mercado internacional, visando o crescimento das exportações.

A Finep concede financiamentos reembolsáveis e não-reembolsáveis. Os primeiros são realizados com recursos próprios ou provenientes de repasses de outras fontes, enquanto os não-reembolsáveis são feitos com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT, formado principalmente pelos Fundos Setoriais de Ciência, Tecnologia e Inovação. Os recursos efetivamente desembolsados pelo FNDCT, em 2007, somaram aproximadamente US$ 656 milhões. Esse apoio, voltado à realização de projetos de pesquisa científica, tecnológica ou de inovação e estudos, eventos e seminários, destina-se a instituições de ensino e pesquisa públicas ou privadas e a empresas privadas.


CNPq

Agência do Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq destina-se à promoção da pesquisa científica e tecnológica e à formação de recursos humanos para a pesquisa no país. As bolsas oferecidas dirigem-se aos alunos do ensino médio, graduação, pós-graduação, recém-doutores e pesquisadores já experientes, podendo ser individuais (solicitadas diretamente) ou por quota (obtidas através de instituições de ensino e pesquisa e cursos de pós-graduação).

Em 2007, o CNPq teve orçamento de cerca de US$ 623 milhões. O principal programa da instituição em termos de gastos foi o voltado à formação e capacitação de recursos humanos para a pesquisa, com 55% do total de recursos. O programa Ciência, Tecnologia e Inovação para a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior - PITCE, com 15% dos recursos, foi o segundo em volume de investimento.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

FINEP - CHAMADA PÚBLICA – NANOTECNOLOGIA

Como parte integrante do Programa Mobilizador na área Estratégica de
Nanotecnologia, no âmbito da Política de Desenvolvimento Produtivo - PDP, a presente
Chamada Pública tem por objetivo selecionar propostas visando o apoio financeiro a
projetos de pesquisa aplicada ao desenvolvimento de novos produtos e/ou protótipos
industriais, processos ou serviços baseados em nanotecnologia, em todo o território
nacional, desenvolvidos de forma cooperativa entre empresas brasileiras, públicas ou
privadas, e grupos de pesquisa pertencentes a Instituições Científicas e Tecnológicas –
ICTs, atuantes na área.
No âmbito da Chamada Pública, serão apoiados projetos de inovação relacionados
às aplicações da nanotecnologia nos seguintes segmentos:
• Nanocatálise;
• Nanotecnologia em Dispositivos Orgânicos;
• Nanotecnologia em Biomateriais;
• Nanotubos;
• Nanocompósitos;
• Nanotecnologia para a indústria do aço;
• Nanotecnologia em Fármacos.

mais informações : http://migre.me/kMgU

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Recursos do BNDES para Inovação

No Brasil ainda sao poucas as empresas que atuam em parceria com as universidades em processos inovadores. O BNDES tem uma fonte de recursos muito interessante, o FUNTEC, onde a universidade conduz a pesquisa sob gestão da empresa. O BNDES participa com 90% do investimento "sem reembolso" e a empresa com os restantes 10%, a qual fica com a direito de levar o produto resultante ao mercado.

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Fundo Tecnológico (FUNTEC)

Origem dos recursos: Contribuições anuais do BNDES, recursos decorrentes da rentabilidade auferida com a aplicação das disponibilidades do Fundo e doações e transferências do BNDES.

Objetivo: Apoiar projetos que estimulem o desenvolvimento tecnológico e a inovação de interesse estratégico para o País, em conformidade com os Programas e Políticas Públicas do Governo Federal.

Modalidade de Operação: Apoio continuado.

O BNDES oferece apoio permanente a projetos com foco no desenvolvimento tecnológico e na inovação, de acordo com regras e condições operacionais do FUNTEC.
Mais informações - http://migre.me/kAiB

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

ABVCAP abre inscrições para Congresso 2010 no Rio de Janeiro

A ABVCAP (Associação Brasileira de Private Equity & Venture Capital) realiza, nos dias 12 e 13 de abril de 2010, o Congresso ABVCAP, que tem como tema "O Brasil Pós-Crise, Ainda Melhor: É Tempo de Investimentos de Longo Prazo!". O evento acontece no Hotel Sofitel, em Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). O Congresso dará início às comemorações dos dez anos da ABVCAP.

O objetivo do evento é debater o posicionamento do Brasil no cenário econômico mundial pós-crise e discutir quais obstáculos o país ainda precisa superar para se beneficiar nessa fase positiva. Além disso, o Congresso pretende avaliar as expectativas de investimentos em Private Equity & Venture Capital no Brasil e quais as vantagens que o país tem em relação aos demais mercados emergentes.

O desempenho positivo do Brasil durante a crise tornou o país mundialmente atrativo quando se trata de investimentos. Fatores como economia estável, Copa do Mundo em 2014, Jogos Olímpicos em 2016, pré-sal e um mercado de capitais estruturado contribuem para colocá-lo em evidência.

Nesse contexto, especialistas nacionais e internacionais estarão reunidos no Congresso ABVCAP 2010 para tratar de temas como: cenário pós-crise; marco regulatório brasileiro; fundos de pensão; meta atuarial; investimentos em infraestrutura; governança corporativa e sucessão presidencial em 2010. As inscrições podem ser feitas pelo site www.congressoabvcap2010.com.br. Mais informações pelo telefone (11) 3167-0821 ou pelo e-mail abvcap@pointcm.com.br

Serviço:
Congresso ABVCAP 2010
Inscrições: http://www.congressoabvcap2010.com.br
Data: 12 e 13 de abril de 2010
Local: Hotel Sofitel
Avenida Atlântica, nº 4.240 - Copacabana
Rio de Janeiro – RJ
Mais informações para participantes pelo telefone (11) 3167-0821 ou pelo e-mail abvcap@pointcm.com.br

Assessoria de Imprensa do Congresso ABVCAP 2010
Digital Assessoria-Comunicação Integrada
http://www.digitalassessoria.com.br
Juliana Tancler / Ana Carla Lopes / Gabriela Nascimento
Tel: (11) 5904-2681 / 5574-1103 / 5539-3734
juliana@digitalassessoria.com.br, ana@digitalassessoria.com.br,
gabriela@digitalassessoria.com.br

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Incentivo à inovação é 'ilusório', afirma Iedi

Cerca de dois terços dos recursos contabilizados pelo governo como incentivo à pesquisa e desenvolvimento proveem da Lei de Informática
Estadao  08/02/10 Marcelo Rehder

Prioridade na Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do governo Lula, a inovação é uma atividade restrita a um número ainda pequeno de empresas no Brasil. Do total de 4,4 milhões de empresas de diferentes segmentos, apenas 30 mil se declaram inovadoras e só 6 mil realizam atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), segundo o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). Para a entidade, o sistema de incentivos brasileiros é pouco eficaz para alavancar o gasto privado em P&D o suficiente para mudar de forma radical o quadro da inovação no País.

"O Brasil precisa construir sua capacidade inovadora para ter uma pauta de produção industrial e de serviços mais sofisticada. Só vamos conseguir participar competitivamente do mercado global se tivermos uma base inovadora forte", avalia o presidente do Iedi, Pedro Paulo Passos.

Cerca de dois terços de todos os recursos contabilizados pelo governo como incentivo a atividades de P&D do setor privado - algo como R$ 3,2 bilhões, em valores de 2008 - são, em boa parte, ilusórios, afirma estudo do Iedi. Trata-se dos recursos provenientes de incentivos fiscais e subvenções da chamada Lei de Informática (1991), principal mecanismo de apoio público ao esforço privado.

Na avaliação da entidade, a Lei de Informática é muito mais uma contingência da necessidade de equilibrar os incentivos concedidos na Zona Franca de Manaus à realidade tributária do restante do País do que propriamente uma lei de P&D. "Se não houvesse o incentivo, a produção migraria em massa para a Zona Franca ou seria importada", explica o economista do Iedi, Rogério César de Souza.

"Não temos nenhuma crítica à Lei de Informática. Apenas não achamos correto incluí-la no conjunto de incentivos à inovação", comenta o ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Júlio Sergio Gomes de Almeida, que contribuiu para a elaboração do documento do Iedi. "Ela resolve um problema, mas não o da inovação", ressalta.

Considerando-se todos os instrumentos, o apoio público ao gasto privado em P&D é da ordem de R$ 5,2 bilhões (dado de 2008), o equivalente a 0,18% do Produto Interno Bruto (PIB), o que colocaria o Brasil entre os países que mais incentivam a inovação. No entanto, excluindo a Lei de Informática, o montante cairia para cerca de R$ 2 bilhões, ou 0,07% do PIB, um porcentual considerado baixo quando comparado a outros países, em especial os principais concorrentes do Brasil.

"Com a Lei de Informática, nosso padrão de incentivos é comparável ao francês, acima do japonês e do norte-americano. Sem ela, o padrão é mexicano", diz Gomes de Almeida.

LULA PEDE MAIS INOVAÇÃO
Na semana passada, tanto o presidente Lula quanto o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, convocaram os empresários a investir em inovação. "O momento é de investimento em inovação tecnológica e isso vai fazer toda a diferença para o crescimento e desenvolvimento do Brasil", disse Lula, quarta-feira, em seu programa de rádio "Café com o Presidente".

O presidente do Iedi é da mesma opinião. Para ele, o fato de o Brasil ainda investir pouco em inovação não é um problema só de governo, mas também de mobilização da iniciativa privada. "É preciso criar alguns mecanismos que facilitem a entrada da iniciativa privada, mas ela também precisa abraçar essa causa, acreditar que isso funciona e dá resultado", afirma Passos.

O gasto das empresas em P&D atingiu R$ 15,16 bilhões em 2008, o que corresponde a 0,51% do PIB. Para elevar esse porcentual para 0,65%, tal como proposto pela atual política industrial, seria preciso rever a forma de incentivar as empresas, diz o documento do Iedi. Exigiria que o apoio governamental subisse de 0,07% para 0,09% do PIB, aumento de 30%. 
veja materia original :  http://migre.me/jevL

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Presidente do BNDES quer mais investimento em inovação

O Brasil quer maior participação do setor privado para aumentar a capacidade produtiva e estimular investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Ao participar do Fórum Econômico Internacional América Latina e Caribe, realizado em 25 de janeiro, em Paris, o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, disse que incentivar a inovação é um dos grandes desafios do Brasil.
Segundo ele, é necessário esforço de inovação e de mobilização para que, nos próximos quatro anos, o setor privado passe a investir o dobro do que faz atualmente. “O esforço privado é atualmente de 0,5% do PIB do País, e o objetivo é chegar a 1%”.
Coutinho enfatizou que as economias dos países desenvolvidos investem entre 2,5% e 3% em projetos de inovação e que a maior parte desse investimento é feita pelo setor privado. No caso do Brasil, que hoje investe 1,1% do PIB, a ideia é chegar a um investimento total de 2%. “Apesar de ficar abaixo da média dos países ricos, esse aumento já representaria um esforço grande”, afirmou Coutinho.
A estratégia do governo brasileiro é sensibilizar as pequenas e médias e as grandes indústrias. Em parceria com os ministérios da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o BNDES vai participar de uma ampla campanha de informação para sensibilizar os industriais e divulgar os incentivos que, hoje, já são oferecidos pelo governo, como o crédito a juros reduzidos.
(Fonte: Folha de S. Paulo)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Programa BNDES de Sustentação do Investimento - BNDES PSI

Válido só até 29 de junho 2010 - Garanta seu Financiamento entrando com o projeto até esta data. 

Objetivo Geral

Estimular a produção, aquisição e exportação de bens de capital e a inovação tecnológica.
O programa abrange os seguintes Subprogramas: