quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Linha Inovação Produção

 

O BNDES diponibilizou esta linha para financiar a instalação produtiva necessária após o desenvolvimento "puro" do produto ou do processo inovador.

  • investimentos que visem à implantação, expansão e modernização da capacidade produtiva, necessárias à absorção dos resultados do processo de pesquisa e desenvolvimento ou inovação; ou
  • pesquisa e desenvolvimento ou inovação que apresentem oportunidade comprovada de mercado, inclusive o desenvolvimento de inovações incrementais de produtos e/ou processos.

    Itens financiáveis

    Além dos itens tradicionalmente passíveis de apoio pelo BNDES, serão financiáveis, entre outros custos e despesas diretas:
    • despesas com mão-de-obra direta relacionada com o projeto;
    • aquisição de material de consumo e permanente utilizado no projeto;
    • contratação de ensaios, testes, certificações, dentre outros, no país e no exterior relacionada ao projeto;
    • softwares desenvolvidos no país e serviços correlatos, obedecidos os critérios estabelecidos no programa BNDES Prosoft - Comercialização;
    • aquisição, transferência e absorção de tecnologia, desde que incorporada ao projeto e exceto de empresas que integrem o mesmo grupo econômico a que a Beneficiária pertença (não serão apoiados projetos cujo objetivo seja a aquisição de tecnologia);
    • scale-up de processos e ajuste de parâmetros;
    • despesas pré-operacionais e outras necessárias à introdução da inovação no mercado, limitadas a 30% do valor do apoio ao projeto;
    • a critério do BNDES, despesas que impliquem remessa de divisas para o exterior.

    Forma de apoio : Direto com BNDES (sem intermediaçao de Banco)

    Valor mínimo para apoio : R$ 3 milhões


    Prazo : Determinado em função da capacidade de pagamento do empreendimento, da empresa e do grupo econômico.

    Nível de participação

    • Para micro, pequenas e médias empresas: até 100% dos itens financiáveis (exceto importação de equipamentos).
    • Para grandes empresas: até 80% dos itens financiáveis, podendo ser ampliada para até 100% conforme as regras do Programa de Dinamização Regional - PDR.
    • Para importação de equipamentos: até 80% do valor Free on Board (FOB) do bem a ser adquirido, independentemente do porte da empresa beneficiária.

    Garantias

    A critério do BNDES, estarão dispensadas da constituição de garantias reais as operações de financiamento que não excedam o limite máximo de R$ 10 milhões de exposição junto ao BNDES, por grupo econômico, estando excluídas deste valor as operações de subscrição de valores mobiliários.

    quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

    Finep lança primeiro edital de 2010

    O primeiro edital de 2010 da Finep, no valor de R$ 25 milhões, vai para as áreas de transporte aquaviário (R$ 7 milhões) e construção naval (R$ 18 milhões). Serão apoiados projetos relativos a temas como tecnologia e construção de embarcações; sistemas logísticos marítimos e fluviais; segurança do transporte aquaviário; e desenvolvimento de equipamentos e instrumentos para coleta e monitoramento de dados ambientais.
    Podem se eleger instituições científicas e tecnológicas (ICTs) públicas ou privadas sem fins lucrativos, ou fundações criadas especificamente para dar apoio a ICTs. O prazo para envio das propostas vai até o dia 19/03. O resultado está previsto para 11/05.
    Caso o valor total das propostas selecionadas para aprovação em um dos temas seja inferior ao valor estabelecido, os recursos não aplicados serão automaticamente transferidos para propostas com melhor classificação na outra temática.
    Dos recursos financeiros a serem concedidos, 30% deverão ser aplicados nas regiões norte, nordeste e centro-oeste. Se o montante dirigido a estas regiões for inferior a este percentual, o dinheiro não aplicado será automaticamente transferido aos projetos com melhor classificação em outras regiões.

    terça-feira, 26 de janeiro de 2010

    Inovação na produção de fitoterápicos é discutida no Brasil 21/01/2010



      Destaque em biodiversidade, o Brasil aproveita muito pouco de seu potencial para produzir fitoterápicos. Projeto visa reunir membros da cadeia produtiva para superar os desafios

    O Brasil é considerado líder mundial nas estatísticas de biodiversidade, mas aproveita muito pouco de seu potencial para produzir fitoterápicos. Entre os principais entraves à produção, estão as distâncias entre a comunidade acadêmica, as empresas e os pequenos produtores. Estas questões foram debatidas no IV Seminário do Escritório de Gestão do projeto Redes Fito, realizado em dezembro, no Rio de Janeiro.

    O projeto Redes Fito é organizado pelo Núcleo de Gestão em Biodiversidade e Saúde (NGBS) do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz). Desde 2008, o projeto visa reunir todos os envolvidos na produção de fitoterápicos - pequenos agricultores, pesquisadores, empresários, prefeituras e instituições de ciência e tecnologia.

    A rede é formada por integrantes dos seis biomas brasileiros: Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado, Pampa e Pantanal. O objetivo é incentivar a busca por inovação e fomentar a produção brasileira.

    Vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, Valcler Rangel Fernandes esteve presente no evento e disse que o Brasil vive um momento extremamente oportuno para o aumento do investimento em produtos naturais.

    "Estamos pensando em alternativas de desenvolvimento para o país e em fazer com que as populações possam estar inseridas no processo. É trabalhar a sustentabilidade dentro de uma lógica de desenvolvimento inclusivo", ressaltou.

    Valcler também lembrou que o desenvolvimento sustentável é um compromisso de todas as unidades da Fiocruz. "Esta articulação tem uma potencialidade muito grande. Precisamos aproveitar este momento de maneira produtiva. Gostaria de ressaltar a importância de Farmanguinhos na busca por novos produtos e pela inovação".

    Desafios

    O seminário abriu espaço para que produtores, instituições de ensino, pesquisadores, grandes empresas do ramo farmacêutico, agências de fomento e gestores pudessem debater os caminhos para o futuro da produção de fitoterápicos no Brasil.

    Kátia Torres, da Secretaria de C&T e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, explicou que as principais metas do órgão para o próximo ano são finalizar o banco de dados da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (Renisus), atualmente com 71 espécies, apoiar farmácias de manipulação e capacitar médicos e outros profissionais de saúde para a prescrição de fitoterápicos.

    Encontrar profissionais que conheçam e prescrevam fitoterápicos, aliás, foi uma das maiores dificuldades para a expansão deste tipo de produto, apontadas pelos participantes do seminário. "Além disso, as empresas têm dificuldade em trazer os projetos das universidades para a indústria", afirmou Emerson Ferreira Queiroz, do Laboratório Aché.

    Outra questão importante é utilizar o conhecimento tradicional das comunidades de cada bioma para gerar produtos de qualidade e que sejam recompensadores para os pequenos agricultores.

    "Muitas vezes o produto já existe, nós é que não temos conhecimento sobre ele", explicou Marly Teresinha Pereira, gestora da Rede Mata Atlântica (SP). "Esta rede está fazendo com que a gente enxergue conhecimento de atores sociais normalmente rejeitado pela sociedade. O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), um dos nossos parceiros, produz xampus, pomadas e xaropes há 13 anos. Falta unir este conhecimento ao saber acadêmico".

    No fim do evento, foi elaborado um Termo de Referência que ditará os próximos passos de Redes Fito. Após o mapeamento dos parceiros em cada bioma, começa o maior desafio do projeto.

    "O NGBS está de parabéns, pois as redes estão constituídas. Agora, é dar início ao processo de inovação em si, que vai gerar fitomedicamentos. Esta é a nossa meta para 2010, fazer com que informação e conhecimento gerem produtos", disse o diretor de Farmanguinhos, Hayne Felipe da Silva.


    (Fonte: Jornal da Ciência e Instituto de Tecnologia em Fármacos - 20/01/2010)

    terça-feira, 12 de janeiro de 2010

    SESI Inovação - 7ª Edital

    Verba oferecida a empresas sobe para R$ 15,5 milhões este ano, com um máximo de R$ 300 mil por projeto. Procure já uma unidade regional e comece a preparar sua proposta

    A sétima edição do Edital Inovação, promovido desde 2004 pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), e que desde o ano passado tem a parceria do Serviço Social da Indústria (Sesi), já está sendo preparada. As duas entidades do Sistema S da indústria vão direcionar, ao todo, R$ 13 milhões para o desenvolvimento de projetos de inovação de empresas de todos os portes. Além dos recursos do Senai (R$ 8 milhões) e do Sesi (R$ 5 milhões), o Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vai disponibilizar R$ 2,5 milhões em bolsas de desenvolvimento tecnológico para que bolsistas possam apoiar as empresas e as unidades regionais do Senai e do Sesi durante os projetos.

    O lançamento do Edital Inovação 2010 ocorrerá durante a Olimpíada do Conhecimento, no Riocentro, no Rio de Janeiro, entre os dias 9 e 14 de março. Assim como em 2009, o aporte por proposta será limitado a R$ 200 mil, em caso de projetos em parceria com departamentos regionais de apenas uma das instituições, ou R$ 300 mil, se a proposta envolver unidades do Senai e do Sesi.

    Segundo o diretor-geral da Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica (PROTEC), Roberto Nicolsky, o modelo do edital, que envolve obrigatoriamente uma parceria entre a empresa e uma unidade regional do Senai e do Sesi, tem elevada eficiência, já que assegura o desenvolvimento tecnológico necessário para viabilizar a inovação e levá-la ao mercado.

    Para ele, o aumento da verba é muito bem-vindo. "O último edital bateu o recorde de projetos inscritos e de propostas aprovadas (foram 269 projetos concorrendo e 61 selecionados). Infelizmente sobraram muitos projetos com méritos, mas que não puderam ser apoiados pela limitação dos recursos disponíveis. Até 2007, a verba era de R$ 2,5 milhões. O Senai praticamente atendia a todos os pedidos. Desde 2008, com a maior divulgação, inclusive pelo portal da PROTEC, pela primeira vez tiveram impacto maior da demanda. Receberam 99 projetos e só puderam selecionar 26. Em 2009, eles quadruplicaram a verba: o Senai empregou R$ 6 milhões, o Sesi, R$ 5 milhões, e o MCT, R$ 2,5 milhões em bolsas", diz Nicolsky.


    Segundo o gerente de Inovação Tecnológica do Senai Nacional e gestor do edital, Marcelo Gaspar, as entidades do Sistema S estão negociando novas parcerias que podem aumentar a verba para o edital e, assim, atender a mais projetos. "A procura em 2010 deve aumentar consideravelmente. Desde dezembro, as unidades regionais vêm se mobilizando na busca de projetos e na divulgação do edital. Antes, as unidades começavam a captar os projetos apenas quando o edital era lançado. Dessa vez, já iniciaram a mobilização dos sindicatos e das associações de indústria. Recomendo que os empresários procurem as unidades regionais desde agora", diz Gaspar.

    Essa também é a recomendação do diretor-geral da PROTEC. "O empresário deve ler o edital de 2009 para conhecer os valores, os critérios de avaliação, as contrapartidas. Identifique quais são os programas que a sua empresa tem de inovação e procure desde já a unidade do Senai ou do Sesi capaz de ajudá-lo. Mobilize os setores de sua empresa para levantar o que poderia ser inovado para que sua fábrica ganhe competitividade, mercado e aumente o faturamento", explica Nicolsky.

    A finalidade do edital é incentivar o processo de pesquisa e desenvolvimento na indústria, apoiando empresas que possam apresentar um produto ou processo inovador como resultado final, incorporado na linha de produção ou disponível ao acesso direto do consumidor. Desde o ano passado, com a parceria com o Sesi, projetos de inovação social também são contemplados.
    Fonte : Protec

    BNDES apoia com R$ 3,2 milhões novo modelo de tratamento do câncer de pele

    O BNDES aprovou financiamento de R$ 3,2 milhões, destinados ao desenvolvimento de um novo modelo para diagnóstico e tratamento do câncer de pele. Os recursos, não reembolsáveis, são oriundos do fundo tecnológico do Banco, o BNDES Funtec, cujas operações preveem a participação de três instituições.

    A beneficiária será a Fundação para o Incremento da Pesquisa e do Aperfeiçoamento Industrial (FIPAI), entidade vinculada à Universidade de São Paulo. O Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP) figurará como instituição tecnológica e a MM Optics será a empresa interveniente, responsável por aportar a contrapartida aos recursos do Banco, que representam 88% do total.

    O projeto em questão será empreendido paralelamente ao “Sistema para Diagnóstico Ótico e Tratamento Fotônico do Câncer de Pele”, que a MM Optics  desenvolve com recursos da Finep. O objetivo é alcançar um estágio mais avançado dessa tecnologia, a partir da produção de kits com o equipamento e o fármaco já desenvolvidos, da distribuição desse material por centros de saúde  de todo o País e da execução de ensaios clínicos.

    A conjugação de fluorescência óptica (para diagnóstico) com fármaco e fonte de luz (para tratamento) não envolve internação, sendo realizada em ambulatório. Dessa forma, reduz sensivelmente os custos e melhora a qualidade de vida dos pacientes.

    A aplicação da terapia vem sendo estudada também no tratamento de outros tipos de tumores, como de esôfago e boca. Cabe destacar ainda que, uma vez dominada a tecnologia e o mercado, os resultados poderão auxiliar outras áreas da Medicina a diagnosticar doenças como o diabetes ou avaliar  órgãos para transplante.

    Por seus desafios técnicos, o projeto se enquadra nos objetivos do BNDES Funtec, de estimular a inovação e apoiar áreas de interesse estratégico para o País, em conformidade com os programas e políticas públicas do Governo Federal.
    fonte: site do BNDES

    segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

    BNDES e Finep veem aumento da demanda

    O aumento da demanda por crédito para o desenvolvimento de novos produtos e processos no BNDES e na Finep reflete os incentivos criados pelas duas principais agências brasileiras de fomento da inovação em 2009 para manter as apostas num setor que é o primeiro a sofrer cortes em momentos de incerteza.

    Em meio à crise, o BNDES incluiu a inovação nas linhas com juros reduzidos (3,5% a 4,5% ao ano) do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), criado no início do segundo semestre para incentivar o setor de bens de capital. Nos três primeiros meses, o PSI liberou apenas R$ 100 milhões para P&D. Em novembro, a carteira tinha saltado para R$ 286,2 milhões.

    Segundo Helena Tenório, chefe do Departamento de Políticas e Programas do BNDES, o banco já havia liberado R$ 472 milhões em novembro e os números preliminares de dezembro indicaram a superação da marca de 2008.

    Incluindo o financiamento de máquinas para a modernização de processos em pequenas empresas, o banco fechou 2009 com cerca de R$ 1,09 bilhão liberados para pesquisa e incrementos de processos industriais. O banco ainda tem R$ 647,8 milhões contratados a desembolsar e R$ 1,21 bilhão em operações aprovadas.

    O resultado contrariou as expectativas de queda nos desembolsos que o BNDES traçou no início do ano passado. "Se já não esperávamos crescimento em 2009, dá pra comemorar que não houve retração", afirma Helena, para quem o PSI ajudou as empresas brasileiras a perderem o medo da crise. 
    Estado de Sao Paulo - 11.01.10

    sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

    Financiamento BNDES para Inovação

    Para mais informações sobre financiamento BNDES para Inovação veja a apresentação abaixo:

    http://www.slideshare.net/acmartins17/2009-12-21-financiamento-inovacao