quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Presidente do BNDES quer mais investimento em inovação

O Brasil quer maior participação do setor privado para aumentar a capacidade produtiva e estimular investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Ao participar do Fórum Econômico Internacional América Latina e Caribe, realizado em 25 de janeiro, em Paris, o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho, disse que incentivar a inovação é um dos grandes desafios do Brasil.
Segundo ele, é necessário esforço de inovação e de mobilização para que, nos próximos quatro anos, o setor privado passe a investir o dobro do que faz atualmente. “O esforço privado é atualmente de 0,5% do PIB do País, e o objetivo é chegar a 1%”.
Coutinho enfatizou que as economias dos países desenvolvidos investem entre 2,5% e 3% em projetos de inovação e que a maior parte desse investimento é feita pelo setor privado. No caso do Brasil, que hoje investe 1,1% do PIB, a ideia é chegar a um investimento total de 2%. “Apesar de ficar abaixo da média dos países ricos, esse aumento já representaria um esforço grande”, afirmou Coutinho.
A estratégia do governo brasileiro é sensibilizar as pequenas e médias e as grandes indústrias. Em parceria com os ministérios da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o BNDES vai participar de uma ampla campanha de informação para sensibilizar os industriais e divulgar os incentivos que, hoje, já são oferecidos pelo governo, como o crédito a juros reduzidos.
(Fonte: Folha de S. Paulo)

2 comentários:

  1. Crédito para inovação é uma ação muito bem-vinda. Como bem-vindo também é esse blog, um espaço para um debate mais pragmático sobre o que é e como viabilizar a inovação na indústria brasileira. Parabéns pela iniciativa, Martins, vou acompanhar de perto este blog.

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  2. Martins, Parabéns pela iniciativa. Empresas mais inovadoras são mais rentáveis, enfrentam momentos econômicos difíceis de melhor maneira e têm profissionais mais motivados.
    É fundamental que as empresas tenham amplo acesso à recursos financeiros e que também tomem as melhores decisões sobre as áreas nas quais querem inovar. Exemplos de empresas que um dia foram líderes absolutos de mercado e de rentabilidade e que perderam espaço para aquelas que souberam ver o melhor momento e área para inovar são vastos.

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